segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Breve História das FARC-EP

Retrospectiva histórica do movimento guerrilheiro, comunista e camponês, que consumou com a constituição das Fuerzas Armadas Revolucionarias da Colômbia, em 27 de maio de 1964. Cronologia extraída da Revista Resistência, editada pelas FARC, em maio de 2004, por ocasião de seus 40 anos de combate.

9 de Abril de 1948. O líder popular Jorge Eliécer Gaitán é assassinado, iniciando um cruento período de violência em todo o país. Fontes indicam que o assassinato fora preparado pela oligarquia nacional e pela CIA.

1949. Surgimento do Movimento de Autodefesa Armada Comunista (MAAC) no município de Chaparral (Tolima), como resposta à repressão e perseguição política do regime. Fascistas e Chauvinistas semeavam a morte no país.

1950.
Assume a presidência da Colômbia o mais sanguinário governo da história, o representante do Fascismo Laureano Gómez.

1950. É realizada a aliança entre os destacamentos comunistas e os liberais de Gerardo Loaiza.

1952. O Governo interino de Roberto Urdaneta envia tropas governamentais para “pacificar” a planície oriental e o sul de Tolíma.

1953. Golpe militar de saguinolento Rojas Pinilla.

1955. Agressão a Villarricca. Ao longo da resistência é fundada os Comandos de Guayabero e El Pato. Porém, antes mesmo já funcionavam os Comandos de Riochiquito, Simbula e Marquetália dirigidos por Jacobo Prías e Manuel Maralanda.

1957. Cai a ditadura de Rojas e assume o governo uma junta militar com o objetivo de levar adiante o programa da Frente Nacional que impunha o excludente sistema paritario Liberal-Conservador. Em dezembro, cessa a luta armada, porém, sem a entrega das Armas. Fundado o Movimento Agrário de Marquetália.

1958. Com a presidência de Alberto Lleras Camargo deixa de funcionar a Frente Nacional.
11 de janeiro 1960. Jacobo Prías (Charro Negro), chefe do Movimento Agrário Comunista cai assassinado por ordens do regime. Manuel Marulanda assume a resistência armada.

1962. Governo de Guillermo Leon Veleia. Fracassa a primira ofensiva do exercito colombiano contra o movimento camponês de Marquetália.

26 de setembro de 1963. Tropas do batalhão Caycedo massacram 16 camponeses em Natagaima (Tolima); como resposta ao massacre surge a organização guerrilheira que leva o simbólico nome de 26 de setembro.

11 de abril de 1964. Jacobo Arenas e Hernando González Acosta são enviados a Marquetália pelo Partido Comunista para contribuir na resistência.

27 de maio de 1964. Primeiro combate em La Suiza. Esse fato se torna o marco de fundação das FARC. Com os bombardeios em que participam aviões estadunidenses, os combates se prolongam varias semanas. Há muitas baixas inimigas. Isaias Pardo morre combatendo em San Miguel.

20 de julho de 1964. Em Assembléia, os combatentes proclamam o Programa Agrário dos Guirrilheiros: “... obrigados pelas circunstâncias, nos restaram apenas a via armada revolucionária de luta pelo poder”.
17 de março de 1965. Fusão guerrilheira em Inzá (Cauca), aumentado o movimento para 145 unidades.

Final de 1965. Organizada a Primeira Conferencia do Bloco Sul em Rio Riquito, com a presença de 100 combatentes: “A conferencia considera de extraordinária importância a iniciativa de unificar as forças guerrilheiras dentro de blocos georgraficos determinados”.

23 de setembro de 1965. Cai combatendo em Riochiquito, Hernando González Acosta, estudante da Universidade Livre e membro da Juventude Comunista. O X Congresso do Partido Comunista, expressa: “A guerra de guerrilhas é uma das formas mais elevadas de luta das massas...”. A instalação desse programa do Partido esteve a cargo do membro do Partido, Jacobo Arenas.

Final de 1966. É realiza em El Pato a Segunda Conferência do Bloco Sul, na qual se torna conferencia constitutiva das FARC, com a participação de 250 combatentes. É definido um plano de crescimento e organização nas massas. É afirmado que o processo revolucionário no país seria um processo longo para a tomada do governo, com a classe operaria e o povo trabalhador. Se nomeou o Estado Maior, elegendo Marulanda como Comandante Supremo e Ciro Trujillo como segundo no comando. É aprovado o estatuto de regulamento do regime disciplinar e as normas do comando.

1966-1968. A organização passa por uma profunda crise. Cai Ciro Trujillo. O movimento perde cerca de 70% da força acumulada no processo de luta.

1968. Terceira Conferencia das FARC. Nela, Manuel Marulanda buscou soluções para a crise.

1970. No inicio do ano teve lugar a Quarta Conferencia, em que foram criadas as condições para voltar a Cordilheira Central. É consolidada definitivamente a idéia de Frentes Guerrilheiras. As comissões saem e a partir daí constroem novas frentes.

1974. Quinta Conferencia das FARC. Referencindo-se a crise interna, Marulanda disse: “Agora sim, calculo que temos a resposta para essa terrivel enfermidade que quase aniquilou a todos”. É proposto a ampliação da Força Guerrilheira para se converter em um Exercito Revolucionário.

1978. Sexta Conferencia. Se planeja como indispensável capacitar comandantes e crescer em homens, armas, finanças, escolas de Frentes e uma Escola de Estado Maior e Secretariado. O periódico Resistencia passa a sair regularmente.

1980. As FARC libertam a região de Guayabero do “Plano Cisne 3” e culminou na captura de 22 militares e a recuperação de todo o seu armamento.

4-14 de maio de 1982. Em Guayabero é realizada a Sétima Conferência. É formulado o novo plano estratégico da organização insurgente, e que a partir de então seria acrescentado a designação de “Exercito do Povo”, passando a se chamar FARC-EP. O plano se chamou Camanha Bolivariana por uma Nova Colômbia.

Novembro de 1982. É aprovada a Lei Geral de Anistia.

6 a 20 de outubro d 1983. Plano Ampliado do Estado Maior Central (EMC), que analisa o desenvolvimento da gestão das Frentes de Combate da organização. O plano é em seguida aprovado com unanimidade.

28 de março de 1984. pacto de trégua bilateral entre as FARC´s e o governo de Belisario Betencourt. As FARC lança a plataforma do Movimento de União Patriótica.

1984-1986. Auge do exterminio das forças da União Patriótica. As FARC saem da legalidade. A União Patriótica conseguiu eleger, no pleito de 1986, 14 congressistas, 18 deputados, 335 conselheiros e um grande numero de vereadores. O regime formenta um plano de extermínio contra a UP e aquilou mais de 4.000 de seus dirigentes e militantes. O estado aumenta a guerra suja e a trégua é rompida. Em Cañas região de Ubará, o exercito assassinou 22 guerrilheiros das FARC, violando o acordo de trégua.

10 a 17 de maio de 1989. Plano do Estado Maior Central. As FARC preparam a criação das Uniões solidárias e de núcleos bolivarianos para continuar com êxito as tarefas da Campanha Bolivariana por uma Nova Colômbia.

10 de agosto de 1990. Morre Jacobo Arenas. Em 9 de dezembro, é desencadeado um ataque a Casa Verde, ao Secretariado das FARC, como parte da Operação Centauro II, comandada por César Garcia e comandos militares. O ataque é repelido contundentemente pelas FARC. Neste dia, também foi eleita a Assembléia Constituinte.

1991. Em respostas à agressão, as FARC empreendem a campanha “Comandante Jacobo Arenas, compriremos!”, no qual obriga o regime a negociar a paz. O novo processo de paz se inicia em Caracas e prossegue até março de 92, em Tlaxaca, México. Em outubro, o governo rompe os diálogos.

11 de abril de 1993. Reajuste do Plano Estratégico. É proposta a proposta da plataforma por um Governo de Reconstrução e Reconciliação Nacional.

1994. Campanha militar na despedida do governo de Galvina, em repudio a susa políticas neoliberais lesa-pátria contra o povo.

30 de agosto de 1996. Nova campanha militar das FARC contra a guerra suja e o Terrorismo de Estado e em solidariedade aos ilhares de camponeses que protestavam ao sul do país por melhorias sociais. Durante essa campanha, as FARC tomam a base de Delicias. Capturados mais de 70 militares, os quais são entregues a Cruz Vermelha em Cartagena Del Chairá.
Novembro de 1997. As FARC avançam no processo de criação do Partido Comunista Colombiano Clandestino (PCCC).

1998. Neste ano a organização inferiu ao exercito oficial e às organizações paramilitares sucessivas derrotas, como em El Billar, Miraflores, Tamborales, Mitú, Juradó, La Llorona, Yarumaí, entre outras, cansando centenas de baixas e prisioneiros.
Janeiro de 1999. Começa um novo processo de diálogos pela paz com o governo de Andrés Pastranas, no qual desmilitarizam um amplo território para o trabalho das FARC. Nas audiências publicas há ampla participação de setores da população. É denunciada a lesão da política neoliberal, do Plano Colômbia e da ALCA.

29 de fevereiro de 2002. o governo rompe os acordos de paz com a “Operação Thanatos”.
7 de setembro de 2003. À frente de suas funções de Integrantes do Secretariado das FARC, falece nas montanhas da Colômbia o camarada Efraín Guzman, com 67 anos.

Adaptado de Resistência.

Cresce número de mães adolescentes em nossas periferias






Segundo dados do hospital geral Santo Antônio, que atende a parte baixa de Maceió: Trapiche, Conjunto virgem, Vergel do Lago, Prado e demais pontos periféricos, são registrados cerca de 3,4 entradas de adolescentes grávidas oriundas destas localidades.

Por semana, são registrados 23,8 nascimentos, o que num curto período de 168 horas, equivale afirmar que a cada 8:00hs, um inocente vem a o mundo, e sua genitora é uma adolescente com idade entre 13 a 16 anos.

E este número aumenta, quando somado com os dados dos outros hospitais, e maternidades existentes em nossa capital, que não estão incluídos nesta pesquisa , tendo o conjunto “Virgem dos Pobres” como referencia em área com maior incidência de mães adolescentes .

sábado, 16 de agosto de 2008

Triste fim dos meninos e meninas de rua de nossa capital

Pesquisas recentes revelam que atualmente, não existe um dado concreto sobre o número de meninos e meninas de rua em nossa capital Alagoana, e 80% dos mesmos, não existem para os órgãos públicos responsáveis por esses menores excluídos da sociedade.
Calcula-se que mais de 100 menores que viviam nas praças e avenidas, estão desaparecidos, é o que afirma Walmar Buarque do Instituto Catarse, ONG que atua como órgão fiscalizador e luta para que as crianças de rua tenham um melhor acompanhamento em suas vidas praticamente clandestinas.
Recentemente veio a público, o dossiê: “Ruas Lavadas de Sangue”, documento histórico que relata o extermínio de jovens entre 13 a 25 anos, contendo ainda nomes, depoimentos e apelidos de 105 crianças adolescentes mortas em nossa capital além de desaparecidos. Grande parte vítimas de grupos de extermínio que hajem por conta própria ou a mando de terceiros.
Este documento, faz uma retrospectiva dos 12 anos de crimes contra os meninos e meninas de rua de nossa Maceió, ocorridos todos em maior número nos bairros periféricos como:Bom Parto, Vergel, Cambona, Clima Bom, e demais áreas onde a violência é um fato rotineiro.
Segundo Atila Vieira autor desta polêmica obra, não existem políticas públicas voltadas a resgatar estes menores excluídos, tornando-os assim, alvo fácil para traficantes. Conseqüentemente vindo a serem assassinados por também aplicarem pequenos furtos em estabelecimentos comerciais, causando revolta por parte de comerciantes e demais trabalhadores que são vítimas destes jovens invisíveis para o poder público.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Direção Nacional da UJC divulga nota política

Reunida nos dias 18 e 19 de julho na cidade de Florianópolis (SC), a Comissão Política Nacional da UJC debateu as principais questões da conjuntura e aprovou algumas tarefas para os jovens comunistas e a juventude brasileira

Impedir a guerra imperialista na América Latina e fortalecer a luta da juventude no Brasil


Para a UJC, o capitalismo vive uma nova crise, iniciada com a queda da economia norte-americana e a alta dos preços dos alimentos e da energia. As respostas do capital à crise são conhecidas: mais guerra, mais exploração dos trabalhadores e da juventude, mais desemprego e mais destruição do meio ambiente.

Para os E.U.A. e seus aliados, a guerra e as agressões armadas a países soberanos são também uma solução para estas crises. Com a guerra, estes países podem vender armas e saquear as riquezas naturais dos povos. E essa política genocida e golpista é usada particularmente na América Latina.

Na Bolívia, o imperialismo norte-americano busca implantar uma guerra civil. A oligarquia local, em conjunto com a embaixada dos E.U.A., adotam a tática separatista e organizam milícias paramilitares denominadas de “comitês cívicos” e “uniões juvenis” para criar instabilidade no país as vésperas do referendo revogatório.

O imperialismo norte-americano possui um importante aliado em nosso continente: o governo fascista de Uribe na Colômbia. A Colômbia, depois de Israel, é o principal país receptor de ajuda militar norte-americana. Suas Forças Armadas têm 380 mil efetivos, muito bem treinados, ao passo que a Venezuela tem 70 mil e o Equador 50 mil, sem experiência.

E seguindo a cartilha de Bush, Uribe ataca trabalhadores do campo e da cidade e também a juventude do país. Desde 2002 já foram assassinatos 15 mil militantes políticos e sociais. E nos últimos meses, Uribe tem sofrido um inferno astral com o envolvimento de 1/3 de seus parlamentares envolvidos em corrupção e ligações com o narcotráfico.

Para a UJC, não há solução política na Colômbia sem o protagonismo das FARC, que está enraizada entre os trabalhadores, sobretudo o campesinato. Entendemos que existem condições mínimas para a solução no país com o reconhecimento das FARC como força política beligerante, a retomada do processo de troca humanitária e a libertação de todos os presos políticos.

É fundamental, também, que todos os setores progressistas e de esquerda na América Latina criem um amplo movimento de solidariedade à luta do povo colombiano para derrotar o governo fascista de Uribe.

A UJC rechaça e repudia a nomeação de José Antônio Moreno Ruffineli como reitor da Universidade Católica Nossa Senhora de Assunção, no Paraguai. Entendemos que Ruffineli foi um dos artífices da sangrenta lei 209, denominada “Da defesa da paz pública e liberdade das pessoas” promulgada em 18 de setembro de 1970, a qual outorgava o marco legal a ditadura de Alfredo Stroessner para reprimir, seqüestrar, desaparecer e assassinar a centenas de paraguaios e paraguaias que se opuseram ao regime.

E dentro desse quadro de tentativa de guerra em nosso continente, a UJC se posiciona vigorosamente contra a reativação da IV Frota norte-americana. A sua presença em nossos mares é uma provocação aos movimentos sociais e governos de esquerda na América Latina.

Assim, é central para os jovens comunistas a articulação de todas as organizações e forças políticas anti-imperialistas latino-americanas na formação de um forte e unitário movimento de expulsão da IV Frota imperialista.

Mais uma vez, a UJC exige a libertação imediata dos 5 heróis cubanos que estão presos nos E.U.A desde setembro de 1998. Recentemente, o Tribunal de Atlanta rejeitou a apelação da defesa e confirmou a condenação injusta dos 5 por conspiração e espionagem.

Para nós, a prisão dos 5, assim como o bloqueio imposto a Cuba, é mais uma ação imperialista norte-americana que deve ser combatida mundialmente por todas as forças progressistas e de esquerda.

Reafirmamos o nosso apoio ao governo de Hugo Chávez na Venezuela. O processo no país inspira outros na América Latina, presta efetiva solidariedade aos povos e constrói uma alternativa a política imperialista norte-americana com a implantação da ALBA.

O governo Chávez tem avançado bastante em mudanças institucionais e estruturais na Venezuela. Um exemplo dessa política são as nacionalizações e estatizações de empresas estratégicas de energia elétrica, comunicações, alimentos, petroleiras e siderúrgicas (recentemente houve a reestatização da SIDOR). Nos últimos dias, o governo bolivariano debate a nacionalização do sistema financeiro, com a transferência da propriedade do banco Santander para o Estado.

No velho continente, nós reafirmamos a nossa total solidariedade à Juventude Comunista Tcheca (KSM, na sigla em tcheco). Desde 2005, a KSM sofre com a ofensiva da direita de seu país e há dois anos foi colocada na ilegalidade. O governo Tcheco alegou que a KSM faz apologia ao comunismo e defende o fim da propriedade privada! Nada mais reacionário! Vale lembrar que essa ação do governo tcheco contou com a conivência da União Européia (U.E.).

A União da Juventude Comunista comemora a vitória do “Não!” no referendo sobre o Tratado de Lisboa da U.E. na Irlanda. O Tratado era uma nova versão da Constituição Européia que foi rejeitado pelos povos do continente em 2004. Felicitamos, também, o protagonismo do Movimento de Juventude Connolly da Irlanda, organização filiada a FMJD, que denunciou e combateu no seu país o caráter reacionário e imperialista do Tratado.

No Brasil, a UJC reafirma a sua política de oposição independente e de esquerda em relação ao governo Lula. E mantém a proposta de construção de uma frente formada por entidades de massa e organizações políticas que seja uma alternativa de esquerda ao governo e ao capital.

2008 é ano de eleições municipais no país. Para nós, esse período é importante para a divulgação das propostas comunistas e para o confronto de idéias sobre a política, no caso desse ano, municipal. Assim, a UJC dará apoio militante a todas as candidaturas do PCB nestas eleições.

No dia 12 de junho, centenas de pessoas protestaram no Rio de Janeiro contra a privatização do petróleo e gás. É preciso lembrar que hoje a Petrobrás possui apenas 40% de participação nacional em suas ações. O restante é capital estrangeiro. Assim, a UJC, que construiu o ato no Rio, reforça a bandeira de luta e propõe a criação de um amplo e forte movimento por uma nova Lei do Petróleo que acabe com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), dê fim aos leiloes das bacias petrolíferas e que retome o monopólio estatal do petróleo.

Nas últimas semanas, o MST sofre uma verdadeira ofensiva das forças conservadoras do estado do Rio Grande do Sul. O Ministério Público deste estado pretende criminalizar o movimento, colocando-o na ilegalidade. A UJC repudia a ação do MP e dá apoio militante ao MST e todos os movimento sociais criminalizados pela justiça burguesa. Entendemos que os movimentos sociais não podem ser tratados como caso de polícia, sob pena de retrocedermos às páginas obscuras da Ditadura Militar, que envergonham a nossa história.

Nessa conjuntura, a juventude trabalhadora resiste e barra tentativas do governo de retirar os seus direitos. Para fortalecer a resistência, a UJC constrói e organiza a INTERSINDICAL, como um instrumento de intervenção dos trabalhadores contra os desmandos do capital. Esta organização sindical faz uma campanha permanente por “Nenhum direito a menos e para avançar em novas conquistas”.

E nesse debate de organização dos trabalhadores, a UJC propõe a realização de um Encontro Nacional da Classe Trabalhadora (ENCLAT). Entendemos que a formação imediata de uma central sindical é um erro no atual momento, pois não atende a pressupostos básicos, como por exemplo, a unidade de ação calcada em uma plataforma comum de lutas com todos os setores em oposição ao capital e ao governo. Sem isso, a central irá repetir a prática burocrática que marca o movimento nos últimos anos.

No movimento estudantil, a UJC propõe a bandeira da Universidade Popular. No nosso último Encontro Estudantil, o debate sobre o tema avançou e entendemos que essa é a principal bandeira do movimento.

Por isso, no XII CONEB da UNE (Conselho Nacional de Entidades de Base), que será realizado em janeiro de 2009, a UJC irá pautar a luta por uma reforma no ensino superior brasileiro. Uma reforma que tenha como eixo central a construção da Universidade Popular, que vá de encontro ao atual processo de privatização do ensino público e avance para um modelo popular.



Viva os 81 anos da UJC!

Viva o Comunismo!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Crescem as perseguições e as ameaças contra a JUCO



Em nota, a JUCO (Juventude Comunista Colombiana) denúncia mais uma ação criminosa contra seus dirigentes. A organização ainda convoca todos os setores do país a rechaçarem este episódio que compromete os agentes do Estado. Leia abaixo a nota.


Comunicado a opinião pública

A Juventude Comunista Colombiana informa a opinião pública nacional e internacional os seguintes acontecimentos:

1) No dia 28 de julho, por volta das 10h20min, sujeitos armados entraram no apartamento do dirigente JAIME OSORNO NAVARRO, membro do Comitê Executivo Central da Juventude Comunista Colombiana, e identificando-se como trabalhadores da TELMEX, invadiram violentamente o lugar onde se encontrava o militante da JUCO PEDRO LUIS GENEY ARRIETO, que foi ameaçado com um punhal colocado em sua garganta, torturado, amarrado e golpeado várias vezes.

Esses sujeitos em meio à agressão a Pedro Luis Geney Arrieto, perguntaram pelo dirigente Jaime Osorno, apontando-os como "guerrilheiros". Posteriormente, os individuos revistaram o apartamento, levando consigo disquetes, CD's, 2 computadores portáteis e uma câmera fotográfica, que se encontravam no apartamento. Finalmente, deixaram Pedro envolto em um cobertor, amarrado com fios elétricos e o prenderam no guarda-roupa de um dos quartos.

2) Perante estes graves acontecimentos, a Juventude Comunista Colombiana encaminhou a denúncia a Unidade Anti-terrorista do judiciário, junto com as perícias do IML e de medicina legal, que registravam as feridas sofridas por Pedro Gueney durante o ataque.

3) O Comitê Executivo Central da Juventude Comunista Colombiana tem sido objeto de constantes ameaças e provocações nos últimos meses, razão pela qual o companheiro DIEGO MARIN, membro da Direção Nacional da JUCO, representante dos estudantes no Conselho Superior da Universidade Nacional e membro do Comitê Executivo da Associação Colombiana dos Estudantes Universitários (ACEU), teve que sair do país logo após sofrer um acidente provocado, onde atentou-se contra a sua vida.

4) Igualmente, tivemos conhecimento da existência de ordens de investigação e interrogação por parte da polícia nacional e dos organismos de inteligência contra JAIME OSORNO e vários dirigentes da JUCO, durante uma reunião de coordenação com o comando da polícia de Cartagena, nas vésperas da realização do IV Congresso Nacional dos Estudantes Universitários, realizado ao final de maio deste ano. Outro número importante de membros do Comitê Central e de militantes se encontra em situação de perigo em várias regiões do país. Não se pode esquecer que há alguns dias apareceu o corpo sem vida do sindicalista e militante do Partido Comunista Colombiano, GUILLERMO RIVERA, e da existência de provas que incirminam diretamente a polícia nacional neste execrável acontecimento.

5) Pela sequência destes acontecimentos, queremos chamar a atenção das autoridades civis, de investigação e os organismos de controle para que se investigue e se encontre imediatamente os autores que planejaram e concretizaram tais ações, que põem em perigo a vida e a integridade de vários membros de uma organização política de oposição e legalmente reconhecida que em épocas passadas foi vítima de genocídio político e de terrorismo de Estado.

6) Convocamos todos os setores da nação a rechaçar essas ações criminais que comprometem seriamente os agentes do Estado. A solidariedade, a denúncia e a mobilização contra os crimes de Estado devem ser aspectos centrais na luta pela paz, pela democracia e pela justiça social, como alternativa ao projeto "guerreirista" e autoritário que representa o Presidente Uribe.



Comitê Executivo Central da Juventude Comunista Colombiana (JUCO)

sábado, 2 de agosto de 2008

(Fotos) 81 anos não são 81 dias! Viva a juventude Comunista brasileira!

Fotos da confraternização da juventude!



Camarada Nô Pedrosa, anarquista ex-militante do Partidão.



Exposição de Revistas & zines punks.

Exposição de jornais, muitos desses já extintos.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

União da Juventude Comunista - 81 ANOS!



1927 – 1º de agosto – 2008

Organizar, estudar e lutar!

Há 81 anos alguns jovens comunistas reuniam-se na cidade do Rio de Janeiro com um objetivo em comum: construir uma organização que fosse capaz de organizar, formar politicamente e mobilizar para as lutas da juventude trabalhadora, dos setores populares, jovens brasileiros e brasileiras explorados, oprimidos, que buscassem no socialismo uma alternativa real a sociedade capitalista.
Em 1927, aqueles jovens que possuíam um sonho, uma utopia, mal sabiam que 81 anos depois, a UJC seguiria viva, atuante e firme na luta pelo socialismo.
Mal sabiam eles, que a UJC cumpriria um papel fundamental na organização da juventude trabalhadora brasileira, na luta contra o nazi-fascimo e que a UJC seria protagonista na criação da União Nacional dos Estudantes.
Mal sabiam eles que a UJC levantaria a bandeira pela campanha do “O Petróleo é Nosso!” Uma das maiores conquistas de nosso povo. Também não tinham idéia, aqueles jovens de 1927, que a UJC formaria militantes, como um José Montenegro de Lima, que de peito aberto engajaram-se na heróica resistência contra a Ditadura Militar.
Os comunistas de 1927 mal poderiam saber que a UJC lutaria pela redemocratização do Brasil. E tampouco poderiam esperar que a UJC seria afetada pela queda do Muro de Berlim e do Bloco Soviético, sofrendo todas as conseqüências da avalanche neoliberal dos anos 90. Como não poderiam prever que em pleno século XXI, a UJC, reorganizada, se apresentaria como uma das principais organizações da juventude trabalhadora e popular do Brasil.


Os jovens comunistas de 1927 não podiam prever tantas coisas. Mas do sonho daqueles jovens forjou-se uma organização revolucionária, de fundamental importância na história e nas conquistas da juventude brasileira.
Neste ano de 2008 comemoramos 81 anos da UJC. 81 anos de lutas, de ousadia, de coragem, de militantes e heróis que marcaram de forma decisiva a construção do processo revolucionário no Brasil.
Os jovens comunistas de 2008 celebram este passado glorioso com os olhos no futuro, e fazendo aquilo que caracterizou a UJC em toda sua história, lutando incansavelmente pelo socialismo.
Nossas tarefas hoje trazem consigo o que aqueles jovens comunistas de 1927 propuseram: Organizar a juventude trabalhadora brasileira, Estudar mais e cada vez mais para compreender a realidade de nosso povo, e Lutar pela Revolução Socialista, na perspectiva da sociedade comunista
As nossas bandeiras carregam os sonhos de milhares de jovens brasileiros que nos últimos 81 anos dedicaram-se na construção da União da Juventude Comunista. Temos um passado que é de glória, um presente que é de luta, e um futuro que será de vitória!

Fomos, Somos e Seremos Comunistas.


VIVA OS 81 ANOS DA UNIÃO DA JUVENTUDE COMUNISTA!
VIVA A LUTA REVOLUCIONÁRIA!
VIVA O SOCIALISMO!