sexta-feira, 18 de julho de 2008

UJC denuncia irregularidades em venda de prédio da Ue$a


(Foto: antigo prédio.)


A União dos Estudantes Secundários de Alagoas (Ue$a) que a muitos anos não representa mais os interesses do movimento estudantil, vendeu, por R$ 300 mil, em março de 2008, o antigo prédio na avenida Fernandes Lima, no Farol, onde funcionava o diretório estudantil do Estado. Os estudantes e militantes da União da Juventude Comunista, um núcleo pertencente à vanguarda do movimento estudantil de Alagoas, indignados com o descaso com os estudantes, contataram a imprenssa para denunciar a falta de prestação de contas desse dinheiro, afirmar que a nova sede não pertence à Uesa e mostrar essa transição foi ilegal e um ato de desrespeito para com a classe estudantil.


O prédio pertencia à entidade estudantil há 47 anos e foi vendido para o ex-prefeito de Delmiro Gouveia, Luiz Carlos Costa, o Lula Cabeleira, preso acusado de ser o mandante da morte do vereador por Delmiro, Fernando Aldo. O valor venal declarado pela prefeitura, que normalmente é o menor do mercado, foi de R$ 458 mil e o imóvel terminou sendo vendido na calada da noite por R$ 300 mil, e até hoje não se sabe o destino do dinheiro.

A UJC procurou no Cartório de Registro de Imóveis de Maceió a documentação comprobatória da compra do atual imóvel da Uesa, na Rua Tavares Bastos nº 37 – Farol, e mesmo constando na placa da atual sede “prédio próprio” não existe registro de compra em nome da entidade. A UE$A está sendo investiganda desde 2006 e já foram descobertas irregularidades de 1994 para cá. Os atuais dirigentes corruptos já são pais de família matriculados nas escolas sem freqüentá-las e nunca fizeram nenhuma prestação de contas.

A União da Juventude Comunista de Alagoas, atua desenvolvendo consciência sobre políticas públicas com os estudantes secundaristas alagoanos. Levantando questões pertinentes à classe estudantil, a exemplo do passe livre estudantil, o livre acesso às universidades e outros assuntos relacionados a melhorias na educação pública e na vida dos estundantes oriundos das camadas desfavorecidas por esse sistema fabricante de excluídos.

A atual diretoria da Uesa limita-se a apenas vender carteirinhas aos estudantes. Quando o atual prefeito autorizou o reajuste nas tarifas dos coletivos urbanos de Maceió, ou seja o aumento das passagens, em janeiro desse ano, a diretoria da entidade (UE$A) disse à imprensa que os empresários tinham um lucro muito pequeno e nescessitavam ganhar mais, sendo que Maceió tem uma das maiores tarifas do país! É pra rir? Só pode ser...

Os alunos integrantes da União da Juventude Comunista, entrarão com uma ação contra a venda da sede da Uesa, para apurar todas as ilegalidades envolvidas na negociação!

Não temos medo de represália. Já fomos vítimas de perseguições e não vamos desistir, queremos saber a verdade nessa transação e o por que de terem vendido a sede dos estudantes!

O presidente da Uesa, Ivanaldo Feliciano da Silva Júnior, não foi localizado para responder às acusações. O diretor de finanças e patrimônio da entidade, Alan Eudes dos Santos Wanderlei, quando procurado pela imprenssa, esquivou-se do assunto. Ele se limitou a afirmar que não concederia entrevista por telefone.

A LUTA CONTINUA!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

SOLIDARIEDADE ÀS FARC


(Nota Política do PCB)

Em toda a sua história, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo (FARC-EP) nunca precisaram tanto da solidariedade dos internacionalistas do mundo todo.

A ofensiva midiática e ideológica do imperialismo vem surtindo efeito.

A esquerda reformista procura diferenciar-se cada vez mais da organização insurgente colombiana, para não perder votos nem espaço na mídia e no aparato institucional.

Por outro lado, razões de Estado levam importantes lideranças revolucionárias da América Latina a concessões que contribuem para isolar as FARC, ajudando objetivamente a campanha de satanização que lhes move impiedosamente o império. Praticam uma diplomacia de curto prazo, na ilusão de que o fim da guerrilha diminui a insaciável agressividade do imperialismo, que lhes cobrará mais e mais concessões.

Alguns chegam ao ponto de não criticar o terrorismo de Estado, que deu causa e sobrevivência ao movimento guerrilheiro na Colômbia. Não ajudam a desmentir os estigmas, embora saibam perfeitamente que as FARC são uma organização política revolucionária, nem narcotraficante e nem terrorista. Outros teorizam sobre formas e métodos de luta, desumanizando as FARC, ao comparar processos revolucionários diferenciados. Não lhes ocorre, em seu discurso humanitário de mão única, preocupar-se com o inevitável assassinato em massa de milhares de combatentes revolucionários, a mando dos verdadeiros terroristas Bush e Uribe, no caso de desmilitarização unilateral da guerrilha, como já aconteceu recentemente. Esquecem-se até de reivindicar negociações de paz!

Mas o mais triste mesmo é não se lembrarem sequer de cobrar a necessária contrapartida às verdadeiras ações humanitárias que as FARC vêm praticando:

LIBERDADE PARA TODOS OS PRESOS POLÍTICOS COLOMBIANOS!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

CEPA: O gigante continua cheio de problemas...


No início do ano letivo de 2008, exatamente no dia 10 de Fevereiro, o jornal Gazeta de Alagoas lançou uma matéria intitulada 'CEPA: o gigante cheio de problemas', onde vários estudantes do Cepa foram entrevistados, e estes, apontaram os diversos problemas que fazem com que o CEPA perca em qualidade ano após ano. A insatisfação da classe estudantil, voltou-se principalmente à decadente estrutura física do complexo e para o decrépito sistema educacional que não é só um problema do CEPA como de todos os outros centros educacionais do estado.

Após todo esse tempo, os problemas continuam, e a direção geral se mostra confortavelmente acomodada quanto a questão de resolvê-los. As denúncias feitas pelos estudantes no jornal, focaram o abandono da piscina do complexo, que a muitos anos está fechada, ''jogada as moscas'' e as lavas de mosquitos, o alto nível de concentração de mato ao redor das escolas e o lixo que se acumula em determinadas áreas; O colégio Dom Pedro II, que desde o desabamento de seu teto no ano passado, continua desativado... entre outros problemas... A questão é: para onde está indo a verba voltada para educação? Esta pergunta deve ser feita a Senhora Márcia Viera, diretora geral do complexo, que até então só vem fazendo politicagem, desconsiderando o Estatuto da Criança e adolescente e Constituição Federal, com uma política despreparada, onde o seu papel seria de prevenção e orientação educacional aos estudantes.

Além dos problemas supracitados: provável desvio de verba pública e o sucateamento do complexo, existe outro gravíssimo fator que veio para somar. Ultimamente, vêm ocorrendo casos de perseguição política por parte do batalhão escolar a militantes do movimento estudantil, desde detenções arbitrárias a constantes ameaças, e a Diretora Geral do Complexo, se mostra conivente com a atuação criminosa dos que se valem de suas fardas para abusar de sua autoridade agredindo fisicamente e constrangendo estudantes dentro do complexo. Porém, as ações reacionárias não se limitam aos brutamontes travestidos de policiais, partem também, diretamente da Dona Márcia, que tem se mostrando contrária a própria legislação burguesa, no que se refere a liberdade de organização estudantil, a mesma, vêm barrando a entrada de militantes da UJC nos colégios do CEPA para auxiliarem os estudantes no processo de fundação de grêmios livres estudantis, afinal de contas, não é de seu interesse que os estudantes se organizem e desenvolvam um senso crítico em relação a sociedade. Os grêmios, ao que parece ser o ideal da direção geral, devem permanecer sob o jugo da direção do colégio, para que esta, manobre os estudante de acordo com seus interesses. Em contraponto a esse pensamento retrogrado, como não poderia deixar ser, a União da Juventude Comunista, entrou com uma ação no ministério público exigindo liberdade de organização, pois, nós enquanto estudantes, necessitamos de grêmio LIVRES que representem realmente nossos interesses e não de grêmios atrelados a direções parasitárias e entidades corruptas como a podre UE$A!

E assim, cresçem e acumulam-se os problemas do maior complexo educacional da America-Latina, CEPA... E vocês, estudantes que sentem na pele as agressões desse sistema podre, irão ficar de braços cruzados esperando que nossas aspirações sejam postas em práticas por gordos (as) parasitas que acham que conhecem a realidade do CEPA trancafiados em gabinetes, ou ousarão se atirar a luta para conquistarmos o que é nosso por direito? Cabe a você, caro leitor, encontrar a resposta para essa pergunta... De Qualquer forma, deixamos a sugestão do que fazer para revolucionarmos esse estado de coisas, fica aqui o convite para você conhecer a União da Juventude Comunista e tomar já, parte nessa luta!


''OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER!''

Foto 1: Coordenadoria regional (Onde a Sr. Mácia Vieira encontra-se confortavelmente acomodada).

Foto 2: Foto mal batida da piscina do complexo.

Foto 3: Escola dom pedro II, uma das instalações mais sucateadas do complexo.

TODA SOLIDARIEDADE AO MST E AOS MOVIMENTOS SOCIAIS

(Nota do Comitê Central do PCB)

As instituições não se confundem com as pessoas que as integram. O Ministério Público, por destinação constitucional, deve ser defensor do "regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis" (art. 127 da CF/88). Ora, é da essência de uma verdadeira democracia a existência de movimentos sociais, como o MST, indispensável à almejada reforma agrária que modernizará o País.

A postura de um membro do Ministério Público do Rio Grande do Sul, clamando por uma "dissolução" e "quebra da espinha dorsal do MST", lembra as terríveis, antidemocráticas e anti-humanas palavras do representante do Ministério Público da Itália de Mussolini, no julgamento do pensador Antonio Gramsci: "por vinte anos devemos impedir que este cérebro funcione". Não querer que um movimento social "funcione" é engessar a democracia e criar um ambiente político similar ao estado mórbido do fascismo.

Movimento social não pode ser tratado como caso de polícia, sob pena de retrocedermos às páginas obscuras da Ditadura Militar, que envergonham a nossa História. Está em curso no Brasil um processo de criminalização do movimento operário e popular. Para tentar frear a luta dos trabalhadores, proliferam-se os ataques à organização sindical e ao direito de greve, através de "interditos proibitórios", multas e demissões de sindicalistas.

O Partido Comunista Brasileiro (PCB) manifesta sua irrestrita e militante solidariedade ao MST e aos movimentos sociais em geral, chamando a atenção do povo brasileiro para a necessidade de repudiarmos todas as iniciativas de criminalização das lutas populares. As oligarquias, com a complacência do governo, querem calar consciências, disseminando o medo, numa tentativa de aprisionar o povo brasileiro em um modelo de sociedade reacionário, anti-democrático, elitista e excludente.

Liberdade e autonomia para os movimentos sociais!