Aborto
Lindo grão de vida
Repelido numa descarga
Chove no deserto da alma
Das que fazem o ventre de túmulo
Choros perturbam teu sono
Matar o que não se pode criar
Despedidas com direito a álcool e fumo
E a criança ainda assim chora
Roupinhas e lenços te fazem pensar
Mais a profissão te obriga a tirar
No fundo uma voz inocente que fala:
Mamãe deixe-me viver!
Autor: Gilnes Lima
terça-feira, 25 de novembro de 2008
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