terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Assembléia popular aprova cassação de deputados afastados

A primeira sessão da Assembléia Popular da Casa de Tavares Bastos foi aberta em horário regimental às 15h15 e contou com a presença dos 27 deputados eleitos pelo povo. A sessão faz parte do ato público realizado nesta terça-feira, 17, pela cassação dos deputados afastados pela

Justiça, sob o comando dos integrantes do Movimento Social Contra a Criminalidade (MSCC).
Na ocasião, deputados e os movimentos presentes apreciaram e votaram os decretos que previam a cassação dos deputados envolvidos no desvio dos R$300 milhões da ALE, a redução do duodécimo da Casa em R$23 milhões e aumento salarial dos servidores públicos, além do Plano de Cargos e Carreira dos servidores da ALE. Todos os projetos foram aprovados por unanimidade, e - conforme decreto - entrarão em vigor a partir da data de publicação. O clima na ALE é de satisfação pela 'tomada do poder'.
Mesmo sem sustentação jurídica, o presidente simbólico da Casa, Izaac Jackson afirmou que os documentos serão encaminhados ao governador do Estado, Teotonio Vilela Filho.
Durante a sessão, representantes indígenas, trabalhadores rurais, estudantes e sindicalistas lotaram o plenário e o pátio externo da ALE. Apesar de não terem sido formalmente convocados para o ato, os deputados suplentes Manoel Sant'Anna, Hélio Silva, Pastor João Carlos e Castelo, fizeram questão de comparecer e confirmar apoio aos Movimentos.
“A revolta do povo é grande e valiosa. Só o clamor do povo pode resolver os problemas da ALE. Como alagoanos, nós estamos abraçando a causa, porque não podemos ficar omissos. No ano passado, 2.600 vidas foram tiradas e faltou assistência a saúde, emprego e renda” afirmou o suplente Manoel Sant'Anna.
Após a sessão, uma nova manifestação ocorre em frente à Casa de Tavares Bastos e em seguida, os manifestantes deixam o prédio.

Um comentário:

Anônimo disse...

E ... o movimento estudantil petista quando soube que o ex-reitor da UFPA Alex tinha recebido uma verba extra polpuda e que iria fazer alojamento estudantil no campus do guamá, invadiram o seu gabinete e exigiram que fosse auditório de luxo, como de fato aconteceu, posto que, alojamento serviria mais para acoitar vagabundo. Ainda essa semana na UFPA encontrei um bando de petista fazendo campanha para que uma professora doutora pela França fosse eleita para um cargo, porquanto, se eleita, não ministraria mais aula. Ao indagá-los por que faziam isso, esses disseram que o bom é ter professor o mais imprestável possível e seria um luxo gastar gente tão bem qualificada com um bando de imprestáveis. Além disso, o docente que não fizer isso vai morrer de fome.