quinta-feira, 17 de abril de 2008

30 ossadas terão direito a identificação

Eles não têm nome, família ou documentos para terem sua própria história revista, com pelo menos o direito de serem enterrados por seus entes. Estamos falando de 30 ossadas, que foram encontradas em cemitérios clandestinos em 1998, supostamente vítimas da terrível “gangue fardada”, milícia formada por policiais civis e militares, que aterrorizavam os bairros pobres de nossa capital, e que até hoje não se têm um parecer de justiça sobre o caso.

Para muitos jovens, o ano de 1996 ficou marcado com sangue e lágrimas, era comum a prática de chacinas em áreas pobres de Maceió, como praças e outros locais públicos, onde muitos inocentes perderam o direito de seguir sua existência da forma como a conquistaram ao nascer. Hoje, os que sobreviveram, tocam suas vidas em cadeiras de rodas ou vagam cheios de seqüelas nos corredores de centros manicomiais.

Porém, existe sempre uma luz no fim do túnel. para provar que quando tudo se encontra Sempre há um recomeço. Nesta semana, os veículos de comunicação anunciaram a reabertura dos inquéritos sobre este caso tão macabro e omitido pela justiça militar de nosso estado. A Secretaria de Defesa Social, na pessoa do então Sr. Paulo Rubim em conjunto com o Departamento de Direitos Humanos da OAB, estão dando início aos levantamentos científicos no Instituto Medico Legal. Esperamos que os ossos ainda estejam em local seguro, bem como seus documentos pois, os criminosos permanecem impunes e devem pagar por seus crimes hediondos.

Um comentário:

Anônimo disse...

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