sexta-feira, 9 de maio de 2008

Fascismo militar no Cepa (CEAGB)

ABAIXO A REPRESSÃO!!!


A ditadura militar acabou ou apenas ocultou sua face com o véu de Democracia burguesa?


Esta é uma pergunta a ser feita ao batalhão escolar do Cepa e a todas as corporações militares que zelam pela democracia burguesa na qual vivemos.

Hoje, dia 09 de Maio de 2008, ficou claro mais um caso de repressão ao movimento estudantil do Cepa e o despreparo dos primatas (policiais) que atuam na área. Dois estudantes, militantes do movimento estudantil, um deles militante da União da Juventude Comunista e o outro, militante independente, estudante do colégio Afrânio Lages, foram duramente constrangidos por policiais durante uma revista arbitrária no Complexo educacional, Cepa.

No momento da revista, os dois militantes se manifestaram falando o quanto era criminosa aquela abordagem selvagem, sendo que eles, os estudantes, não estavam sequer em atitude suspeita. O militante independente, estudante do colégio Afrânio Lages, foi conduzido ao batalhão algemado e sendo agredido fisicamente. Quando o estudante membro da UJC ameaçou abrir sindicância contra os brutamontes mazelados fantasiados de policiais, eles ''mucharam'' e decidiram conduzir de forma ''pacífica'' o militante até a base para que este prestasse queixa primeiramente no batalhão, sendo que isto era apenas para eles ganharem tempo e tentar coagir o militante a não abrir sindicância, e quando este, no seu direito de cidadão recusou-se a ir, foi coagido e quase agredido.

No batalhão, os fascistas utilizaram todas as suas velhas táticas de coação, desde o terror psicológico a agressões verbais e ameaças de todas as espécies. Eles alegaram que o motivo de tamanha arbitrariedade foi o fato de terem recebido denúncias de que os estudantes estavam consumindo bebida no complexo e garrafas de bebida terem sido encontradas com os estudantes, sendo que isso constitui uma grande farsa, os estudantes não portavam bebidas de espécie alguma e isso ficou claro durante a revista.

Durante certo tempo de discussão com os porcos fardados na base, um deles acabou revelando o real motivo de todo aquele constrangimento a que os estudantes foram submetidos: perseguição política. Um deles revelou até que a muito tempo estavam querendo pegar o militante da UJC, esse foi o termo usado. A perseguição ao militante, começou após a União da Juventude Comunista ter denunciado um dos casos de agressão física ocorridos a outro estudante no Cepa, quando a UJC abriu sindicância contra o agressor.

O que mais revoltou em toda aquela palhaça, foi após a direção geral ter sido contatada e a diretora comparecer ao batalhão, a mesma se mostrou conivente com a atuação repressora dos despreparados e mazelados policiais do Cepa. A diretora, mesmo após termos nos explicados e provado inocência, preferiu dar crédito a palavra dos policiais, o que pareceu, embora não possamos comprovar, uma grande farsa armada pela direção geral do CEPA em conluio com o batalhão, para incriminar os militantes e desmoralizá-los perante a classe estudantil. Um grande circo foi armado no batalhão e os palhaços eram os estudantes inocentes.

Segundo relatos de testemunhas oculares, os meliantes que realmente foram denunciados, suspeitos de estarem portando drogas, foram revistados e foram encontradas substâncias ilegais, inclusive álcool que é proibido o consumo no complexo e nada os aconteceu, foram simplesmente liberados.

Outra testemunha, que estava próxima no momento da abordagem, relatou que uma policial o falou que se substâncias ilegais fossem encontradas com ele, nada o aconteceria, não seria levado, que ele pudesse ficar tranqüilo. Esses relatos servem de prova à grande armação que houve para incriminar os estudantes militantes do movimento estudantil, e como deu para perceber, foi também um ato de vingança por causa das denúncias de agressão feitas pela UJC ao corrompido batalhão escolar do CEPA ano passado.

No fim, para liberar os estudantes, os policiais que estavam cagando de medo da abertura de sindicância, “propuseram” um acordo para liberar os estudantes, o que também serve de prova à inocência dos estudantes. Os estudantes, temendo por suas vidas, acabaram aceitando assinar o acordo proposto pelos porcos militares.


Relato escrito pelo estudante membro da UJC sofredor das calúnias feitas pelo decrépito batalhão escolar do CEPA.

Um comentário:

diopaes@ibest.com.br disse...

A Direção do PCB de Alagoas, encaminhará oficio para abertura de sindicância ao Comando da PM/AL, como também representará a Direção do Cepa pelas atitudes fascistas que vem adotando no complexo educacional, principalmente cerceando a Liberdade organização política dos estudantes. ABAIXO A POLICIA FASCISTA DOS USINEIROS! FORA A DIRETORA DO CEPA! Já!!